Um filme que parece, saiu agora em DVD nas bancas de revista. Não ganho nada para falar bem ou mal dele. Eh bom? Ruim? Sim, é legal. Trata-se de um enredo que até já foi copiado ad nauseum. Chega-se numa prisão e oferece-se a seguinte chance: vão naquela missão e se sobreviverem, suas sentenças estão perdoadas. Se morrerem, problema de vocês. Bom, na verdade, no contexto do filme, se morressem, era o destino de soldados. Baseado na novela de E.M. Nathanson. Eu li o livro. E recomendo. Pena que é um tijolo, a tradução. De um lado, foi muito elogiado como reconstrução de uma época (o livro). Porém, qualquer um que tenha vivido os anos 60 irá ver que a trama toda trabalha temas éticos comuns daqueles anos muito doidos.
O filme compactou muito a trama do livro mas surpreende sempre. O elenco é muito bom, quase que só estrelas, de Telly Savallas a Charles Bronson. Aqueles que prestaram serviço militar podem sentir um gostinho de nostalgia. Que mascara o fato que os homens estão sendo treinados para morrer numa missão perigosa. Então o que diferencia este filme de um filme de guerra comum? Bom, o final tem um bangue-bangue monstruoso, cheio de falhas conceituais que não vou detalhar. Uma aventura e tanto. Só que os personagens então tem uma história. Diferente dos filmes de guerra onde alguém tem que morrer para preencher os momentos de tédio. Não e um simples bang-bang. Até o final do filme, fica aquela aposta: o que vai acontecer? Será que aquele personagem com quem me identifico vai viver? Muito bom.
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